um louco na vida! e a cada dia
faço da loucura meu mal necessário;
pois sei que o racional, de monotonia,
sofre e vive, assim, feito peixe no aquário.
Homicida, não me ofereço à covardia;
nem com o adstrito sou solidário.
Sou leve e expansivo...meu itinerário
é a felicidade...irmão sou da alegria.
e, quando mais adiante, a doentia
morte complementar o meu sumário,
um amigo, sobre meu lençol mortuário,
seja capaz de proferir sem demagogia
"- foi forte...foi louco...um operário
do verso...foi feliz...único...foi Hilário"
(Adilson Hilário)
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